II Encontro Internacional de Biopolítica
III Encontro Nacional de Biopolítica
A questão dos Direitos Humanos em questão
27/11-01/12
Realização
Julie Saada
Professora e Pesquisadora na Escola de Direito da Science Po desde 2016, tendo antes atuado na Universidade de Lille 3 e Paris 4 (2003-2009) e Paris I Panthéon-Sorbonne (2014-2016) e foi também diretora de programa no Colégio Internacional de Filosofia. Atuou também como professora e pesquisadora convidada em Argentina, Rússia e Estados Unidos.
No campo do Direito suas pesquisas versam sobre o Direito Internacional, principalmente sobre as normas jurídicas e éticas da guerra e do pós-guerra, sobre justiça penal internacional. Na área da Filosofia, suas pesquisas se devotam sobre Filosofia política e filosofia política do direito, principalmente desde Hobbes e Espinosa. Algumas de suas publicações:
La guerre en question. Conflits contemporains, théorie politique et débats normatifs (dir., Presses Universitaires de Lyon, 2015), Guerre et reconnaissance (dir. avec T. Lindemann, Cultures et Conflits, 2012), Hobbes et le sujet de droit (Éditions du CNRS, 2010), Hobbes, Spinoza ou les politiques de la Parole (dir., Presses Universitaires de Lyon, 2009).
António Fernando Cascais
Professor de Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Seus interesses de investigação giram em torno das Ciências da Comunicação, Mediação dos Saberes, Teoria Queer, Estudos de Gênero, Ontotecnologias do corpo, e Cultura contemporânea.
Desenvolveu pesquisas sobre a História da Cultura visual da Medicina em Portugal, sobre a comunicação da ciência, bem como sobre a ficção e as raízes da cibercultura.
Dentre suas publicações mais recente, vale mencionar: “Portugal 1974-2010: da Revolução dos Cravos ao bouquet do casamento”, Melanges de la Casa de Velazquez, vol. 50 (1), 2020: 163-187. “Corpos colonizados: Recursos com paisagem em fundo. Uma agenda de pesquisa” Vista – Revista de cultura visual. 5 (2019): 101-126. Contribuiu também com o capítulo “Da biopolítica após Foucault: sustentabilidade dos sistemas e vidas insustentáveis” no livro organizado por Marcos Nalli e Sonia R.V. Mansano. Michel Foucault: Desdobramentos (Autêntica, 2016).
Marcelo Raffin
Professor Titular de Filosofia e Sociologia da Universidade de Buenos Aires (UBA) e Pesquisador de Filosofia e Teoria Política do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (CONICET) da Argentina. Seus interesses atuais incluem filosofia contemporânea (particularmente francesa e italiana), filosofia política, teoria política e social e estudos de direitos humanos e memória.
Seus últimos trabalhos de pesquisa referem-se às contribuições de Michel Foucault, Giorgio Agamben e Hannah Arendt, e à memória e direitos humanos. Também dirige a revista "El Banquete de los dioses. Revista de Filosofía y Teoría política contemporáneas", do Instituto de Pesquisas Gino Germani (Instituto de Investigaciones Gino Germani), Escola de Ciências Sociais da UBA.
Giovana Carmo Temple
Professora da Universidade do Recôncavo da Bahia, atuando nas áreas de Filosofia Política, Ética e História da Filosofia Contemporânea. Integrante da Red Iberoamericana de Filosofia Política, sendo que se concentra sobre a obra de Michel Foucault e Nietzsche. Suas pesquisas mais recentes versam sobre a noção de desejo nos quatro volumes que compõem a História da Sexualidade, de Foucault.
Dentre suas publicações, cabe destacar: Subjetividade no pensamento do século XX. Uma introdução (Appris, 2017), e Acontecimento, poder e resistência em Michel Foucault (Ed.UFRB, 2013) e vários artigos e capítulos de livros sobre Foucault, Nietzsche, subjetividade, desejo e regimes de verdade.
Marcia Rosane Junges
Doutora em Filosofia pela UNISINOS, atualmente é professora na mesma instituição, com experiência na área de Filosofia, principalmente Ética. Suas pesquisas e publicações têm se devotado sobre Filosofia, Biopolítica, Ética, Memória e Pensamento em Giorgio Agamben e sobre Friedrich Nietzsche.
Cabe mencionar como publicação: “A transvaloração dos valores em Nietzsche e a profanação em Agamben” Cadernos de Ética e Filosofia Política. V. 1, n. 28 (2016): 97-108; e “O conceito estoico de providência e a noção de oikonomia, segundo Giorgio Agamben”. Revista Profanações , v. 2, p. 139-150, 2015.
​Diego dos Santos Reis
Ensaísta, pesquisador e professor de Filosofia da Educação na Universidade Federal da Paraíba. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação Humanidade, Direitos e Outras legitimidades, vinculado à FFLCH-USP. Pesquisador associado ao Laboratório de Filosofia Contemporânea (IFCS-UFRJ), ao Laboratório X de Encruzilhadas Filosóficas (UFRJ/CNPq) e à Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN).
Suas publicações e pesquisas tematizam principalmente em torno dos estudos decoloniais, e as questões raciais, num diálogo com o pensamento de Foucault, Mbembe e Fanon.
É autor do livro O governo da emergência: Estado de exceção, guerra ao terror e colonialidade (Multifoco, 2020), e dentre seus diversos artigos, destaca-se: “Saberes encruzilhados: (de)colonialidade, racismo epistêmico e ensino de filosofia”. Educar em Revista, v. 36, p. 1-20, 2020; “O ronco (ab)surdo das batalhas silenciadas: Foucault e o colonialismo. In: Encruzilhadas Filosóficas. 1ed. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2020, v. 1, p. 221-238.