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  A discussão sobre os Direitos Humanos é antiga, mas continua relevante. Seu marco inicial pode ser associado à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão após a Revolução Francesa em 1789. No entanto, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948 pela Assembleia Geral da ONU, se tornou uma norma global. No Brasil, a Constituição de 1988 reflete esses direitos em seu Artigo 5º, que consagra a inviolabilidade da vida, liberdade, igualdade e propriedade.

  A relação entre vida e direito é complexa. O poder soberano, como mencionado por Foucault, tinha o poder de vida e morte e era responsável pela força repressora do direito. Hoje, o governo deve se preocupar com a vida e como ela se tornou um direito de cidadania.

  A Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição Cidadã surgiram em resposta a períodos de violência extrema, como o nazismo na Europa e a ditadura no Brasil. Vidas dissidentes eram consideradas perigosas para o regime. Essa transformação da vida em direito foi uma resposta política a novos procedimentos de poder.

  O Encontro se dará em Londrina e buscará entender essa transformação da vida em direito. Será realizado em formato híbrido, com atividades presenciais e transmitidas online, com conferencistas de vários países. O objetivo é refletir sobre por que nossas vidas se tornaram direitos pelos quais lutar e proteger. As questões dos Direitos Humanos ainda estão em aberto, sugerindo que nossas vidas são um campo de batalha contínuo.

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